Como em todo esporte tem suas vantagens assim também acontece no tênis de mesa. Veja asseguir alguns efeitos que podem acontecer com o atleta.
O Tênis de Mesa é um esporte olímpico que originou-se na Inglaterra no final do século XIV. É fato que a coluna vertebral é o eixo de sustentação da postura do tronco. Mudanças posturais requerem compensação por uma mudança nas forças motoras que se opõem à gravidade. No caso específico dos mesatenistas, os atletas estão em uma constante alteração postural durante o treinamento ou jogo, promovendo assim a necessidade de ajustes constantes em suas estruturas corporais sempre na busca de um ponto de equilíbrio adequado. No caso da instalação de desequilíbrio em qualquer estrutura corporal, esta poderá produzir uma alteração postural ou mesmo um processo de lesão no atleta. O objetivo do presente estudo foi descrever alguns movimentos do mesatenista e possibilidades de lesões associadas. Nas empunhaduras predominam os extensores de punho com flexão de polegar e indicador e extensão dos demais dedos. A oponência do polegar pode ocorrer. No movimento do saque os membros superiores realizam predominância de movimentos de rotação lateral, já o tronco se movimenta em flexão e rotação. Nas rebatidas a velocidade em grande escala pode favorecer lesão, já que os grupos musculares utilizados são grupos de muita massa muscular o que tendência um discreto atraso na despolarização do potencial nervoso nas fibras musculares. Movimentos como rotação de ombro e flexão de cotovelo predominam nesta etapa do esporte. Tendinites são as alterações que mais afastam atletas, acometendo principalmente os cotovelos e punhos. Os resultados encontrados na literatura pesquisada mostraram que, quanto maior o tempo de prática esportiva, maior será a probabilidade de lesões relacionadas ao tênis de mesa.
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